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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA GOIANA
Coordenação: SALOMÃO SOUSA

 

 

 

Biografia e foto:  https://www.e-centrica.org 

 

HÉLVERTON BAIAN0

 

é o nome literário de

Hélverton Valnir Neves da Silva.

 

Nasceu em Correntina, Bahia, em março de 1960, e com 15 anos se mudou para Goiânia, onde trabalha como jornalista. Poeta, contista e cronista, tem 11 livros publicados e dois no prelo. Dentre eles: 69 poesias dos lençóis e da carne (Ed. Independente), com Gilson Cavalcante. Goiânia:1983. Confecção de Poesia (Ed. Independente). Goiânia: 1992. História de Correntina – Ed. Independente, 1996. Algemas de Algodão (contos) Ed. IGL, da Agência Goiana Pedro Ludovico, Goiânia: 2002. Paraíso Profano (poesias), Ed. Independente, 2009, Sapituca no Furdunço (crônicas) Ed. PUC-GO/Kelps – Coleção Goiânia em Prosa e Verso. Goiânia, 2011. Bacondê dê lê lê (crônicas/contos) Ed. PUC-GO/Kelps – Coleção Goiânia em Prosa e Verso. Os livros no prelo são: Bramuras (contos), ganhador da Bolsa Hugo de Carvalho Ramos – BHCR – UBE-GO/Prefeitura de Goiânia, 2013; e Encanto Perverso (poesia), ganhador da BHCR, 2015.

 

 

ANTONIO ALMEIDA

BRITO, Elizabeth Caldeira, org.  Sublimes linguagens.  Goiânia, GO: Kelps, 2015.   244 p.  21,5x32 cm.  Capa e sobrecapa. Projeto gráfico e capa: Victor Marques.  ISBN 978-85-400-1248-6 BRITO, Elizabeth Caldeira, org.  Sublimes linguagens.  Goiânia, GO: Kelps, 2015.   244 p.  21,5x32 cm.  Capa e sobrecapa. Projeto gráfico e capa: Victor Marques.  ISBN 978-85-400-1248-6

Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

      CARNE SECA

Viajeiros de passos agrestes
passageiros estropiados
plantadores de andanças
e desafiadores de destinos
cerne carne seca
onde o sol a sol fustiga
cáustico
os parcos tons da esperança
no mister de perseguir infinitos.

 

 

 

       II – A POESIA

Nunca consigo
sem fantasia
ver os contornos
da poesia.

Essa felina
que me adorna
mesmo em senões
ela me entorna.

Nessa viagem
que nunca acaba
sofro a palavra
que em mim desaba.

Mistérios entram
nus em meu mundo
mas só ela escapa
no que confundo.


       REMANSOS

Sempre a perguntar o porquê dos caminhos
que cruzam o que a sorte e o azar se esganam
a morte é um fio, o poema nos rema
contra a correnteza daqueles que nos enganam.



SOBRESSALTOS

Busco uma saída
Pra quando voltar
É que sempre vou
Antes da partida.

Fujo dos caminhos
Que me são mais fáceis
Furam-me os espinhos
Desses meus disfarces.

Esse mundo gira
Meus redemoinhos
Refazendo os ninhos
Onde guarda a ira.

Já meio perdido
Nesse escarcéu
Sou santo bandido
A assaltar o céu.

 

 

 

       PROCURAS

 

       Ir no ermo do breu
procurando no aquém
onde desapareceu
o nada de seu ninguém.

Acordar dentro do sonho
e encontrar a procura
é achar onde suponho
se escondeu a loucura.

 

 

 

       MORRER

Morrer é tão repentino
às vezes é mais que um século
morrer é a eternidade
do que é vento e mistério.

Morrer é tanto lamento
no tanto que o rumo é incerto
quem vive não vê por dentro
o que a morte tem de/certo.

Morrer, amigo, é propriedade
em tudo e apenas de quem morre
pois só o morto na verdade
sabe o risco que ele corre.

Morrer é tão bom ou ruim
que não se pode medir
porque só quem morre sabe
a morte seu tanto sentir.

 

 

 

       MOTE

A VELHICE SOPROU NO MEU OUVIDO
MOCIDADE COM MEDO FOI EMBORA


Quando novo eu fiz muita estripulia
Ia à lua e voltava num instante.
Sem qualquer dificuldade obstante
namorava seis moças num só dia
Disposição não faltava e a alegria
Me sorria que o prazer saltava fora
Quando novo era gozo toda hora
Mas hoje em dia seu tô muito esquecido.

 

       A VELHICE SOPROU NO MEU OUVIDO
MOCIDADE COM MEDO FOI EMBORA

 

 

Página publicada em junho de 2021


 

 

 
 
 
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